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Expansão inteligente: como definir o ponto certo e vender mais!

  • Foto do escritor: Leandro Levi
    Leandro Levi
  • 15 de ago.
  • 2 min de leitura

Escolher um ponto de venda é muito mais do que encontrar um imóvel com boa fachada e fluxo intenso. Para muitas empresas, essa é uma decisão que impacta diretamente na performance comercial da loja desde o primeiro dia de operação. Mais do que abrir uma loja para só depois entender o público local, o ideal é abrir com uma estratégia já alinhada ao que o consumidor daquela região realmente precisa.


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O papel da inteligência de mercado na escolha do ponto


O que poucas pessoas fora do planejamento de expansão sabem é que existe uma inteligência de mercado por trás dessa decisão. Antes mesmo da inauguração, é possível entender, por meio de dados, qual será o perfil predominante dos consumidores do entorno — renda média, densidade demográfica, comportamento de consumo e até comparação com lojas já existentes, conhecidas como lojas espelho.Com base nessas variáveis, define-se o chamado cluster da loja.


Não se trata de uma bandeira diferente ou de um novo conceito arquitetônico, mas de um modelo comercial adaptado à realidade local. Uma mesma loja pode ter três ou quatro variações de cluster, de acordo com o perfil da região onde será implantada.


E é nesse ponto que a estratégia comercial começa antes mesmo de a loja existir fisicamente.



Por que a estratégia comercial começa antes da inauguração


Quando a equipe de Inteligência de Mercado entrega esse estudo à área de Gestão de Categorias, ela já sabe exatamente como montar o mix inicial da loja. Na prática, é como antecipar o comportamento do consumidor antes mesmo da primeira venda.


Essa previsão não apenas acelera o resultado de vendas na inauguração como também evita desperdício com estoques desalinhados. Se você já sabe o que seu cliente vai buscar, não precisa errar antes de acertar.


Além disso, esse estudo embasa a projeção de vendas e ajuda a determinar o volume de estoque adequado para os primeiros meses, o que melhora o giro e reduz a ruptura. Empresas que operam com margens apertadas sabem o quanto isso influencia no caixa logo nas primeiras semanas.


Um ponto mal escolhido pode até ser corrigido com o tempo, mas um ponto bem estudado já nasce com mais chance de sucesso — tanto operacional quanto financeiro.


Essa inteligência prévia também reforça o papel estratégico da área comercial, que passa a atuar em sinergia com Expansão, e não apenas como uma etapa posterior à implantação.


Quando a escolha do ponto vem acompanhada de dados e análises robustas, o ganho vai muito além da localização: ele está no desempenho. Abrir uma loja hoje exige mais do que presença física. Exige presença de informação.

 

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Sobre o Autor


Leandro Levi é formado em Arquitetura e Urbanismo, com experiência como docente universitário, atua como coordenador de Inteligência de Mercado e tem passagens por grandes varejistas brasileiros, conectando análise territorial à estratégia comercial.



 
 
 

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